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Como superar a quarentena: Dicas e Recomendações

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01 mai 2020
Os desafios desta nova realidade são imensos, e por essa razão decidimos entrevistar Ana Sofia Castelo - Diretora-Geral e-GDS, para partilhar com todos a sua visão e experiência neste tempo de incertezas.



Estamos a viver uma crise sem precedentes e a combater um mal ainda pouco conhecido que nos apanhou a todos de surpresa, todos sem exceção.

Todos estamos a fazer esforços para nos protegermos… a nós, à nossa família, amigos e negócios. Estamos todos do mesmo lado!

A e-GDS, seguindo o seu melhor modelo e a medida que faz parte do plano de contingência para situações de emergência que achou nunca ser necessária ativar. Mas foi inequívoco: perante o cenário decidiu fechar a porta do escritório por tempo indeterminado e ter a equipa a dar continuidade aos trabalhos a partir de casa para que nada falte aos nossos clientes quando precisam de nós!

Os desafios desta nova realidade são imensos, e por essa razão decidimos entrevistar Ana Sofia Castelo - Diretora-Geral e-GDS, para partilhar com todos a sua visão e experiência neste tempo de incertezas.


• Neste primeiro mês de trabalho remoto, como tem sido a sua experiência? Que dificuldades como Diretora e responsável de equipa sentiu e quais ações tomou que podem ajudar outras empresas?

A decisão de trabalhar remotamente não foi fácil. Não pela tecnologia, que soubemos desde sempre estar a nosso favor, mas pela forma como os clientes reagiriam… dividimo-nos todos na procura das peças que faltavam para que fosse possível! Com rigor faltava pouco (afinal, nós somos tecnológicos) mas a maior preocupação estava nas pessoas, naqueles que todos os dias criam a tecnologia, naqueles que fazem a entrega desta aos clientes, dos que fazem com que a máquina funcione dentro de portas e daqueles que garantem que os clientes têm sempre a reposta que precisam, quando precisam... Mas acabou por ser muito simples: todos sabíamos que para podermos dar a melhor resposta tínhamos de estar bem… e estar bem por estes dias significa não parar, mas ficar em casa!

• Como vê o estado do mercado hoteleiro em Portugal? Preocupa-lhe que 80% da hotelaria esteja fechada até Junho de 2020?

Seria completamente despropositado se dissesse que está tudo bem. Ninguém me levaria a sério, certo?! Mas desde o primeiro momento que a minha mensagem se mantém inalterada: quem me conhece sabe que sou positiva, que tento sempre tirar o melhor de todas as experiências, de conseguir o melhor das pessoas. E desta vez não é diferente: vai haver um depois, um tempo depois de tudo isto, onde todos vamos estar preparados para responder a necessidades que ainda não sabemos quais são… Mas definitivamente, desta vez, todos temos tempo para agir! Sejamos criativos!


• Que conselhos, da sua experiência, pode dar aos pequenos empreendimentos para gerir da melhor forma a sua sobrevivência?

Lembram-se daquela regra de estrada: pare, escute e olhe?! Eu acrescentaria, e não pare!

Ou seja, estar por agora de portas fechadas, ou sem clientes, pode ser a oportunidade para fazer melhor: invista em formação, trace um plano de acção para o re-openning, invista esse recurso tão escasso que é o tempo em tudo aquilo que gostaria de ter feito e ainda não conseguiu… Inove, seja na adoção de novas tecnologias, na melhoria dos processos internos, ou simplesmente, na utilização do que já tem mas nunca teve tempo para explorar convenientemente!

Há que saber transformar esta crise em oportunidade. Novamente, seja criativo e diferenciador… invista em descobrir o que o seu negócio tem de diferente, e construa uma proposta de valor sólida para o day after que vai chegar, se aproveitar bem este tempo, mais cedo do que imagina!


Que impacto prevê que esta quarentena tenha, não só no que conhecemos agora da hotelaria nacional, mas também internacional?

No final desta experiência global vamos estar todos muito mais seletivos digitalmente… Se já antes fazíamos pesquisa para selecionar o destino, é agora ainda mais fácil entender que a seleção dos hotéis vá incidir ainda mais pela experiência digital, pela visita digital antecipada, pelo contacto prévio, pela segurança, do hotel e do destino… é provável que a fonte de negócio se altere, que os mercados emissores mudem, mas o que sabemos desde já é que a tecnologia vai ser a chave de sucesso. Vamos ter de fazer cedências ao mundo que conhecemos, vamos ter de nos adaptar, mas tenho por certo que juntos vamos conseguir!

• De forma a tranquilizar os clientes com soluções e-GDS, pode identificar algumas medidas tomadas para garantir que os serviços não serão afetados?

Os nossos clientes sabem que podem contar com a e-GDS, mas todas as nossas diligências de parceria fazem agora muito mais sentido. Estamos aqui para fazer parte da solução! E por isso temos estado em contacto estreito com todos os canais que operam connosco, temos feito desenvolvimentos na nossa plataforma que permitam acomodar modificações de reserva por causa desta pandemia, reforçamos o suporte aos nossos serviços mais diretos para que nunca falhem as comunicações connosco, ou simplesmente entre os guests e os hotéis.

E naturalmente, estamos atentos ao mercado para entregar soluções eficientes no menor espaço de tempo possível: temos a nossa própria equipa de desenvolvimento, totalmente focada nas necessidades do mercado, facilita esta agilidade!


• Para terminar que recomendações pode deixar para os clientes e-GDS de forma a minimizar o impacto desta situação que vivemos?

Normalmente somos confrontados com a falta de tempo dos clientes para conteúdos, para descrever os serviços e os produtos que têm, para criar conteúdos digitais atrativos de modo a que os visitantes virtuais se transformem em hospedes reais. E, invariavelmente, o website e o canal direto são quem mais perde…

Minimizar o impacto desta situação passa por comunicar e criar vontade da experiência connosco, por não perder os hospedes que já tinham decidido pelo nosso hotel, por encontrar parceiros que possam trazer valor acrescentado à oferta que temos ou, simplesmente, por reinventar internamente a oferta de modo a ter um produto melhor e mais interessante.


Pare, pense no seu negócio, no que o torna único, e comunique consistentemente, de dentro para fora… Faça-se ouvir! E no que depender da e-GDS, estamos aqui!


Agradecemos a partilha da Ana Sofia Castelo, que para além de diretora, é mulher, mãe e filha.
Melhores dias virão, dias de abraços, de reencontros e de colocar o mercado no sítio. Muito trabalho nos espera!


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